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Interjeição


É a expressão com que traduzimos os nossos estados emotivos. Têm elas existência autônoma e, a rigor, constituem por si verdadeiras orações. Em certas situações, algumas podem estabelecer relações com outras unidades e com elas constituir unidades complexas. Acompanham-se de um contorno melódico exclamativo. Podem, entretanto, assumir papel de unidade interrogativo-exclamativas e de certas unidades próprias do chamamento, chamadas vocativo, e ainda por unidades verbais, como é o caso do imperativo.

As interjeições se repartem por quarto tipos:

  1. Certos sons vocalicos que na escrita se representam de maneira convencional: ah!, oh!, hui!, hum; o “h” no final pode marcar uma aspiração, alheia ao sistema do português;
  2. Palavras já correntes na língua, como olá!, puxa!, bolas!, bravo!, homem!, valha! (com contorno melódico exclamativo);
  3. Palavras que procuram reproduzir ruídos de animais ou de objetos, ou de outra origem, como: clic (chique), tic tac (tique taque), pum!
  4. Locução interjeitivas: aí de mim!, cruz credo!, valha-me Deus!, aqui d’el-rei!.

Eis uma relação das interjeições mais comuns da língua, conforme a situação em que se apresentam:

  • De exclamação:
  • De admiração:
  • De alívio:
  • De admiração:
  • De animação:
  • De apelo ou chamamento:
  • De aplauso:
  • De desejo ou ansiedade:
  • De dor física:
  • De dor moral:
  • De dúvida, suspeita, admiração:
  • De impaciência:
  • De imposição:
  • De repetição:
  • De satisfação:
  • De zombaria: